domingo, 10 de maio de 2009

Amínia - 10/05/09

Solteira e com mais de 30 anos, Amínia gostava de seu corpo. Preferia estar só.
Era nestes momentos que, em segredo, gemia de prazeres causados pelo seu toque íntimo.

Sendo aquilo tudo, secreto demais, resolveu relatar ao seu bom amigo o que fazia todas as noites.
Risos foram ouvidos no corredor da mansão.

Sua mãe já indagando:
- Amínia, qual a graça?
- Coisa suspensa mãe. Não deve repousar em lugar algum!

Naquela mesma noite, uma vez mais, toucou-se, gemeu e gozou. Eram viris os seus dedos e era venusíaca a única porta que tinha deixado aberta em seu corpo arqueológico.

Amínia era uma menina intocada que resultou solitária, mas coberta de um prazer autoconferido capaz de revelar-lhe aspectos que, em dupla, não se é possível atingir. Isto por segurança e medo de invasores indelicados.

Certa noite, a cidade dormia. Eu passava pela rua e fui atraído por um canto doce. Um canto de quem acabava de descobrir algo grandioso.

Amínia estava na varanda do solar. Embalava-se numa rede nua e com olhares de contentamento. Nada de especial tinha acontecido, senão a repetiçao de seu exercício diário de prazer solitário e único.