Ele veio de um lugar que ainda não sei.
Chegou e não disse nada, mas notei sua presença.
Ele foi um alento!
Não. Ele é um alento.
Havia um hiato em meu coração:
Separava o amor e a solidão.
Quem me lê, não entende nada. É meu segredo
Agora, tendo aberto com sua chave
A masmorra que cerrava o príncipe que sou,
Parece-me querer fugir, levando-me à tristeza intrusa.
Ao mesmo tempo, entrega-se com um sorriso que me desespera:
Tamanha doçura e propriedade.
Ele É um alento.
Eu corria disso. Corro, ainda...
Sinto medo do que encanta.
Tenho encarado a vida com analgésicos e, às vezes, palavras.
Entretanto, o que descubro em sua existência é a cura definitiva.
É um amor inabalável?
Quem pode saber!
E esta loucura? Esta urgência?
Exagero?
Não! Exagero é a vida: o cotidiano.
Exagero é mais um dia sem tocar a sua mão.
É aguardar, ansiosamente, que você venha.
Pronto!
Chegado o momento, ponho-me a tremer e a ser o mais pessimista.
Pequeno príncipe,
Onde está seu campo de trigo? Onde está a sua raposa? O seu planeta particular?
Está no inalcançável,
Está nos meus braços que te prometem tudo
E não teve a chance de te provar nada,
Porque estes dias, estas horas. Ah! Isto tem me matado!
Não importam os outros. Estes cujos convites têm-me sido dado aos montes...
Eu quero você.
Príncipe da minha vida inteira,
Que mora no agora, quando TUDO é concluído.
Vem,
Traz a chave, o sorriso, o alento...
Traz você e transforma a minha vida.
Adriano Gustavo di Andrade
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3 comentários:
Lindo o poema, Parabéns...
Belas palavras!
Abraço
Amei Gus!! Lindo...
Algumas vezes penso que não vou conseguir me apaixonar mais snif ...
Meu anjo negro,
A felicidade aparece para aqueles que se machucam, para aqueles que buscam e tentam sempre e para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.
É muito bom ter vc por perto!
Beijo.
Tânia Regina.....
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