sábado, 18 de setembro de 2010

Oscilação! 14/09/2010

Essa alegria me dando tristeza
Esse prenúncio de amor
Esse descaso da solidão
Essa luz oscilante que não se apaga.

O amor é assim:
Sem semente
Sem flor
Sem fruto
Sem você.
Sertão!

Alarme de efeito moral, mantendo-me cônscio - desperto.

O amor chegando.
Encontrei um ponto seco em minha garganta
O rei ordenou a abertura das comportas
O silêncio foi ouvido no motim.

Que foi isso Arísia?
Não sei.
Susto!

Que veneração é esta?
Esqueci de acender uma vela...

Por que tentará de novo?
Para testar se ainda há sangue em minhas veias.

Que terá extinguido sem maior aviso?

Não preciso de tua ajuda
Plantarei tudo sozinho. E colherei.

O amor é um rosto confuso escondido atrás de um lenço coloridono inverno de Londres.
Você sabe que ele está lá,
Mas não o desvela por pena - o frio pode fazê-lo adoecer.

Não.

O amor é um igarapé de cuja matriz ressurge a tua vida.

Adriano Gustavo di Andrade

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