domingo, 13 de março de 2011

Das coisas feitas pra nos enganar, a retórica é a mais sintomática, a que mais penetra.
Alguem traz, em seu repertório, uma série de arestas, umas lacunas a serem preechidas. E essa pessoa passa a visa toda, ainda que não saiba conscientemente, em busca do grande operário que executará a obra de lhe preencher o que falta.
Daí temos a origem das relações doentes que conhecemos, atualmente.
Mais uma vez, não estou descobrindo nada nem é novidade sobre o que escrevo, no entanto, a repetição de tal evento é tamanho, que só tratando a respeito me sinto um pouco melhor.
Eu também tenho me enveredado em uma canção plena de notas a me seduzir. E eu tenho me deixado enlevar, tal uma criança diante de um brinquedo brilhante e multicolorido.
Eu tento dizer não, mas confesso que, não fossem esses quilômetros todos a nos separar, já estaria em sua armadilha. Pronto para pagar as consequências.
Essa retórica, essas lacunas, as malditas buscas...
Onde está a origem da palavra que nomeia o que sentimos? E onde está o antídoto que nos libertará da condição de sermos unicamente humanos?

Um comentário:

Marlon de Albuquerque disse...

Adriano!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Obrigado cara! muito obrigado por mais uma vez escrever sobre o meu livro O LAÇO DO PASSARINHEIRO, cada vez que escreve empresta sabor e sentido ao que sinto e ao que escrevo.
Vou indicar seu blog para meus leitores certamente.
Aceite os meus agradecimentos . . .
Sou fã de suas palavras e de sua grandeza!
Abraço!
MARLON DE ALBUQUERQUE.