Porque só o cotidiano não me bastava.
Quando olhei os resultados da implicação desses dias,
Retornei ao passado adormecido e não aprendi nada.
Graças!
É do presente que se tiram os frutos
Ou para o futuro que se enterram, fundo, as sementes.
Nenhum deles nem mesmo eu esperamos a fé como conforto,
Senão o avesso de uma cegueira que só aumenta.
Foi voraz o arquivo de notas e retratos que olhei, mas não vi.
Tudo estava exposto ao público que tratou de me excluir,
Porque, talvez, era eu a peça que se exibia sem rubor na face.
Amargurados e ordinários, na passarela do que se chama amor,
Zumbis e avatares dançam
Sobre o fio da navalha.
Eu ando por caminhos...
Inclinado a 45º, tento apoiar-me no pouco que tenho,
Mas não usarei da substância inútil, se tenho a vida ainda a suportar.
O trabalho, senão tripallium
A palavra, senão o pior suor
E a angústia, senão alento.
Estou deitado,
Sobre o fio da navalha.
Adriano Gustavo di Andrade
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
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