sábado, 18 de abril de 2009

Uma ponta de entrega 19/04/2009 (Em Belo Horizonte)

Por amor, ou por crença nele, continuei na minha existência heróica do mínimo.
Sim, porque - ouvi em algum lugar - "o ato heróico mora no minúsulo", onde só se penetra se tivermos o tamanho exato. Quando se é grande demais, permanece fora. E com vontade de entrar.

Então, respirando o ar da felicidade, perdoei-me. Parei com o flagelo de um silício mudo e olhei com o melhor do meu sentido e da minha vida para este convite.

Um presente foi oferecido por gentileza de uma declaração que estava presa.
Vazados em dúvidas, os corações desaceleraram. Côncavo e convexo.

Por que não mais o encaixe absoluto de uma engrenagem. E por que não mais a continuidade de uma safra em cujos frutos se colhem os melhores, quando estão mais maduros?

Aceito e digo SIM. Até que o amor persista - entidade superior que é - e que os nossos olhos continuem relatando, sozinhos, o que acontece com nossos corações.

Ele é a personagem que teria reescrito minha vida, porém esta tinha um roteiro próprio cuja continuidade das cenas implica o momento exato de entrada e saída. Um hiato foi colocado sobre nós - bendito escritor da vida - para se metamorfosear em dígrafo obrigatório e indiscutível.

Sei que há olhares, pensamentos e dúvidas. Mas, há, também, o silêncio de quando nos vemos pela 1ª vez... dizia TUDO.

Ele é o meu amor. O que mas poderia ser?

Por nós, tenho sorrido mais leve, dormido mais claro, sonhado mais lusco e vivido mais pleno.

Isto é o amor inabalável. O conjunto de nós dois faz com que ele REVIVA.

Adriano Gustavo di Andrade

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