Uma ponta de entrega 19/04/2009 (Em Belo Horizonte)
Por amor, ou por crença nele, continuei na minha existência heróica do mínimo.
Sim, porque - ouvi em algum lugar - "o ato heróico mora no minúsulo", onde só se penetra se tivermos o tamanho exato. Quando se é grande demais, permanece fora. E com vontade de entrar.
Então, respirando o ar da felicidade, perdoei-me. Parei com o flagelo de um silício mudo e olhei com o melhor do meu sentido e da minha vida para este convite.
Um presente foi oferecido por gentileza de uma declaração que estava presa.
Vazados em dúvidas, os corações desaceleraram. Côncavo e convexo.
Por que não mais o encaixe absoluto de uma engrenagem. E por que não mais a continuidade de uma safra em cujos frutos se colhem os melhores, quando estão mais maduros?
Aceito e digo SIM. Até que o amor persista - entidade superior que é - e que os nossos olhos continuem relatando, sozinhos, o que acontece com nossos corações.
Ele é a personagem que teria reescrito minha vida, porém esta tinha um roteiro próprio cuja continuidade das cenas implica o momento exato de entrada e saída. Um hiato foi colocado sobre nós - bendito escritor da vida - para se metamorfosear em dígrafo obrigatório e indiscutível.
Sei que há olhares, pensamentos e dúvidas. Mas, há, também, o silêncio de quando nos vemos pela 1ª vez... dizia TUDO.
Ele é o meu amor. O que mas poderia ser?
Por nós, tenho sorrido mais leve, dormido mais claro, sonhado mais lusco e vivido mais pleno.
Isto é o amor inabalável. O conjunto de nós dois faz com que ele REVIVA.
Adriano Gustavo di Andrade
sábado, 18 de abril de 2009
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