Era um campo de luz amarela, flores mortas e trigos que me cortavam a pele.
Corríamos por essa paisagem,
quando você me tomou o braço,
apertou meu pulso e passou a me rodopiar.
Eu sorria, mas não entendia nada.
Sua expressão não me revelava cisa alguma - dúvida!
Meu espírito, tentado por uma profecia, empurrava-me
Abismo abaixo queda livre desespero...
Ao notar, estava massacrado num chão mais duro que já realizei e,
Você me olhou com a doçura de uma tulipa, rogando por não ser arrancada.
Disse-me:
- Cuidado comigo!
Acordei suado, triste e sozinho.
Adriano Gustavo di Andrade
sexta-feira, 17 de julho de 2009
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Um comentário:
Oi Lindo, meu anjo!
Como sempre escrevendo palavras lindas.
Saudades...Beijão
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