Ela quis, com seu atrevimento,
Adentrar a minha intimidade visitada.
Percebeu tanto trânsito, que desejou fazer parte.
Escolheu uma fresta
Aproveitou o impulso da estação,
O crescimento de seu caule e
A fresca ma minha alcova,
Para brotar, em rosa,
A cor de sua vida de flor.
Até quando?
Não sei.
Em minha memória, sempre.
Foi gentileza sua:
Aguardar a minha ausência
Recusar o meu cuidado
Tomar o seu espaço e...nascer.
Agora, ela dorme comigo, embora acordada
E põe beleza neste cinza que me protege e aprisiona .
Ah! Rosa, seja bem-vinda, o tempo que viveres.
Adriano Gustavo di Andrade
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário